sexta-feira, 28 de novembro de 2014

O português no mundo, mapa mental

Em um dia muito quente, propomos a professora que tivéssemos a referida aula do componente em um ambiente externo, escolhemos a beira de um lago, onde nos dividimos em grupo e fizemos um mapa mental da localização dos países que falam o idioma português.
 

Língua - Vidas em Português

No primeiro momento da aula, foi passado o documentário "Língua - Vidas em português" com duração de 01:30h. Onde podemos observar os diversos países que falam o idioma português.

 
Vimos que em Goa, como se trata de um pequeno vilarejo no sul da Índia, 60 mil pessoas falam o idioma português. Muitos porque gostam, acham bonito, mas abordam no documentário sobre a ausência cada vez maior desse, pois os que falam o português são pessoas antigas, dentre eles explicadores (professores), donos de comércio.
Em Moçambique 8 milhões de pessoas falam português. No documentário, onde Maia Couto, biólogo, escritor, o local é como se fosse uma ilha dos portugueses o mesmo sempre retorna a sua terra natal, não como biólogo, mas como escritor. O mesmo retrata que o idioma português teve muitas influências culturais como a dos africanos que introduziram na língua portuguesa alguns fatores de mudanças, sendo que essa língua aceita muitas tonalidades, variações, não só do ponto de vista linguístico mas como ela pode, assim, traduzir culturas. Dessa forma escritor Couto, enfatiza o sentido que Manoel de Barros dar ao "sujar" o idioma português.
Nota-se que em Portugal, 10 milhões de pessoas falam o português. Sofia Meireles e Uliengue Almeida, estudantes que participam do documentário, retratam a rotina, o dia-a-dia  em Lisboa, afirmando ser um lugar acolhedor, com aspecto de aldeia, onde todos os vizinhos se conhecem e vivem a conversar das suas janelas.
O escritor Português, José Saramago, relata sobre as normas gramaticais, quais sempre existiram, porém a linguagem passou do estágio rudimentar para o mais complexo. Abordou também sobre o padre brasileiro Antônio Vieira, século XVII, qual defendia os índios, foi diplomata, orador... Citou uma fala do Pe. "São as afeições como as vidas, que não há mais certo sinal de terem de durar pouco, que terem que durar muito". de fato, queria dizer que quanto mais tenhamos vivido muito tempo com pessoas queridas é sinal que teremos pouco tempo para viver com elas. Segundo Saramago, ao usar a fala de Pe. Antônio Vieira, para retratar que estaríamos em um processo de involução, pois em tempos passados, falavam-se mais, de forma complexa e atualmente a fala está sendo cada vez mais sintetizada.
No Brasil, 170 mil pessoas falam português. O documentário começa com um vendedor ambulante, vendendo doces em transportes no Rio de Janeiro - Central Leblon. Com uma linguagem muito rebuscada, em tom muito cativante o mesmo encanta e vende seus doces.
Retomando ao sul da Índia, mais especificamente na aldeia Loutalm, foi visitada a casa do ilustrador Mário Miranda, a qual pertenceu aos seus antepassados, datada de 320 anos, conta que ali, levavam uma vida muito a vontade, aconteciam paródias, festas, bailes... Um músico fala sobre a calmaria que ainda se passa na aldeia, que não evoluiu tecnologicamente, conta que desde pequeno sempre ouviu a programação passada pela emissora de Goa em português, nada da Índia.
Em síntese, o documentário retrata que seja onde for, a língua portuguesa está presente sempre com suas peculiaridades regionais, seus vícios linguísticos, mas isso não se tira nada do corpo da língua portuguesa, por ser um corpo espelhado, assumindo diferentes formas a cerca de determinadas localidades. No Brasil, por ser um país com tamanha extensão, culturas diferentes, o nosso português varia de um estado para outro, tomando formas diferentes para cada palavra.
 
Imagem, acesso 28/11/2014 em: http://www.tradutoronline.ws/português
Vídeo, acesso em 28/11/2014 em: https://www.youtube.com/watch?v=sTVgNi8FFFM
 
 
 


Objeto/algo que nos representa

Nesse momento, foi aberto espaço para cada um apresentar o objeto/algo qual foi solicitado na aula anterior. Contextualizando-o com as seguintes questões:
1-Porque este documento?
2-O que me significa e que eu acabei de apresentar pode ser chamado de texto?
3-O que me significa e o que eu acabei de apresentar é igual ou diferente do que o meu colega apresentou?
4-Um objeto pode ser um texto?
 
No contexto, fiquei na dúvida, e também impossibilitado de levar as duas opções de coisas que escolhi, seria nosso cachorrinho maltês, o Tavynho e a outra que me veio a mente, uma máquina de escrever. Optei em abordar sobre os dois, levando uma foto do Tavynho.
Ele veio para nós como sinônimo de mudança em nossa rotina de vida. Tendo em vista a vivência acadêmica (graduações, pós-graduações), nossas programações mudaram muito, tendo que nos dedicar mais a ele e aos estudos, nos tornando mais sedentários.
Se tratando da segunda opção, do  que eu levaria para sala de aula como algo que me representasse - máquina de escrever. Optei por esse objeto, por ter marcado e muito a minha adolescência, onde concluí o curso de datilografia e digitação pelo Instituto Universal Brasileiro, logo em seguida adquiri mais 03 máquinas de escrever, totalizando 04, com as quais comecei a ter minha PRIMEIRA RENDA, ensinando o ofício a outros, sendo esse, um marco inicial da minha trajetória profissional. Com o advento das novas tecnologias, até os dias de hoje, de tal forma, ainda exerço no meu trabalho o que aprendi há anos, no início da minha trajetória profissional.
 
 

Apresentações


No dia 24 de setembro do ano em curso, tivemos início ao nosso Componente Curricular Língua, Território e Sociedade com a docente Drª Célia Regina, jornalista, Drª em Comunicação.
Nesse primeiro dia, foi proposto que nos dividíssemos em dupla e que um colega apresentasse o outro. Havendo essa interação, teríamos que, fundamentalmente esclarecêssemos as questões básicas:
1 - Quem é?
2 - De onde vem?
3 - O que gosta de fazer nas horas vagas?
Achei muito interessante a dinâmica, além de interagir ainda mais com o colega, deu para professora ter uma  noção de cada aluno que compunham nossa turma.
Falou-se sobre a temática do Componente, o quão seria interessante estarmos nos aprofundando no quesito cultural, local, origens, vivências in-loco...
Nos foi dado dicas sobre leituras como:
Ferraz - Revista da Cultura
"Acho que a educação transforma tudo. O conhecimento é a cura para tudo. Se não tiver uma autogestão do saber, você não vai poder chegar a lugar algum".
Como atividade extra classe, para próxima aula, traríamos um objeto e/ou algo que nos representasse.