quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Conceitos de Plágio, Último dia LTS - Presença de Tavynho

 
 
Hoje foi o ultimo dia do CC LTS, passado textos com antecedência pela prof.ª Drª Célia Regina os quais abordam o Plágio, além de abordar perfeitamente pontos fortes nos contextos dos artigos, a professora também nos passou um vídeo sobre plágio. Abrindo sempre espaços para discussão, a aula foi muito útil, sendo que veremos mais detalhadamente o assunto futuramente, no Componente Metodologia da Pesquisa Científica. 
 
 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Carolina Maria de Jesus



Carolina Maria de Jesus nasceu em Minas Gerais, numa comunidade rural onde seus pais eram meeiros. Filha ilegítima de um homem casado, foi tratada como pária durante toda a infância, e sua personalidade agressiva contribuiu para os momentos difíceis pelos quais passou. Aos sete anos, a mãe de Carolina forçou-a a frequentar a escola depois que a esposa de um rico fazendeiro decidiu pagar os estudos dela e de outras crianças pobres do bairro. Carolina parou de frequentar a escola no segundo ano, mas aprendeu a ler e a escrever.

A mãe de Carolina tinha dois filhos ilegítimos, o que ocasionou sua expulsão da Igreja Católica quando ainda era jovem. No entanto, ao longo da vida, ela foi uma católica devota, mesmo nunca tendo sido readmitida na congregação. Em seu diário, Carolina muitas vezes faz referências religiosas.

Em 1937, sua mãe morreu, e ela se viu impelida a migrar para a metrópole de São Paulo. Carolina construiu sua própria casa, usando madeira, lata, papelão e qualquer coisa que pudesse encontrar. Ela saía todas as noites para coletar papel, a fim de conseguir dinheiro para sustentar a família. Quando encontrava revistas e cadernos antigos, guardava-os para escrever em suas folhas. Começou a escrever sobre seu dia-a-dia, sobre como era morar na favela. Isto aborrecia seus vizinhos, que não eram alfabetizados, e por isso se sentiam desconfortáveis por vê-la sempre escrevendo, ainda mais sobre eles.

Teve vários envolvimentos amorosos quando jovem, mas sempre se recusou a casar-se, por ter presenciado muitos casos de violência doméstica. Preferiu permanecer solteira. Cada um dos seus três filhos era de um pai diferente, sendo um deles um homem rico e branco. Em seu diário, ela detalha o cotidiano dos moradores da favela e, sem rodeios, descreve os fatos políticos e sociais que via. Ela escreve sobre como a pobreza e o desespero podem levar pessoas boas a trair seus princípios simplesmente para assim conseguir comida para si e suas famílias.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carolina_de_Jesus

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Entrevista Escritora local Caroline Brandão


A proposta inicial partiu do questionário passado em sala pela professora.

Nos reunimos em grupo e surgiu logo a ideia de entrevistarmos alguém que pudesse falar dos escritores que estão na ativa. 

Agendamos com a Enfermeira e escritora Caroline Brandão na Livraria Nobel.
A entrevista segue na íntegra:

A mesma nos presenteou com um dos seus livretos e uma Tela Poética:






Grupo:

Georgia Muriel
Joaquim Gois Andrade
Kelle Menezes
Lara Maria















terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O triste fim de Policarpo Quaresma - Lima Barreto

No dia 05 de novembro, a profª Célia Regina solicitou trabalharmos em grupos a obra de Lima Barreto, O trieste fim de Policarpo Quaresma, nos dando a dica de baixar essa obra no "domínio público", dividiu a sala em 3 grupos, ficando cada um com uma das partes que é dividida a obra. Ficamos com a 2ª parte, a composição do grupo foi a seguinte: Liliane, Joaquim, Lara, Georgea, Francisco, Anderson, Kelly e John.



Ao produzir uma literatura inteiramente desvinculada dos padrões e do gosto vigente, recebe severas críticas dos letrados tradicionais. Explora em suas obras, as injustiças sociais e as dificuldades das primeiras décadas da República. Com seu espírito inquieto e rebelde, Lima Barreto entrega-se ao álcool.

Em "O triste fim de Policarpo Quaresma", Segundo o crítico literário Alfredo Bosi, o escritor cria um personagem e consegue retratá-lo em terceira pessoa não como se fosse só uma projeção das situações vividas, o autor previu que a resistência cultural seria a arma para globalização.

2ª PARTE:
Ao sair do manicômio, Quaresma juntamente com sua irmã Adelaide, procuraram viver em um sítio, sugerido pela sua afilhada Olga. Nesse sítio batizado de Sossego, localizado no interior do Rio de janeiro,  ele tiraria seu sustento pois acreditava que nas terras brasileiras, sua amada pátria, tudo que se plantasse colhia. Juntamente com Anastácio, seu ajudante que não entendia o porque de Quaresma estar a consultar tantos livros e tantos cálculos para se plantar, ensinando-lhes humildemente a capinar e a tomar gosto pela vida simples do campo. Ao receber a visita do tenente Antonio Dutra, Policarpo não se mostrou interessado nos assuntos políticos que o contava e também fez pouco caso quando o tenente o alertou que iria passar por dificuldades. 
Morador de um bairro no subúrbio do Rio de Janeiro, Ricardo era admirador de Quaresma, cantava e compunha modinhas com seu violão, porém muitos na época não te dava ouvidos, por isso a sua aproximação maior com Quaresma, esse te ouvia e lhes enchia de elogios. Ricardo fez um sacrifício e, em troco de uma cantoria no casamento da filha do general Albenaz (Quinota) o solicitou as passagens para visitar o velho amigo no interior.
Olga também havia se casado na semana seguinte, em uma cerimonia simples, indo morar com seu pai. Quaresma não foi ao casamento da sua estimada afilhada, mas lhes enviou um leitão e um peru do sítio e lhes escreveu uma carta se justificando, Policarpo, na verdade estava muito contente com aquela vida no campo não querendo se ausentar nem por pouco tempo. Ricardo passou um mês por lá com seu grande admirador, concordando que a vida é boa no campo e pode progredir, envolvendo-se também com políticos da vila dos quais Policarpo sempre se esquivava. Olga, também com seu marido, também foi passar alguns dias no sítio do seu padrinho, seu marido, mesmo sendo doutor, habituou-se logo ao lugar, havendo só algumas discordâncias com Policarpo quanto ao uso de adubos no solo, qual Policarpo defendia que o solo brasileiro é rico e que não precisaria de tal substância. Quaresma leu no jornal, criticas a sua pessoa, acusações infundadas.
Dona Adelaide, já chegada aos 50 anos, pouco mais velha que seu irmão, aparentavam saudáveis. Policarpo nunca havia refletido sobre o que seria o amor, na luta incessante de provar que a solução de tudo estava nas terras produtivas, sempre se embaralhando nos cálculos para contabilizar lucros. Sempre de braços abertos a abrigar mais pessoas no seu sítio, todos sem teto que lhes procurava tinham ali um certo acolhimento. Com suas experiências, inventou um tipo de inseticida, pois a sua lavoura estava sendo atacada por formigas, no entanto, a colheita ainda foi boa, dando para adquirir mais maquinários. 
O Presidente da Câmara Dr Campos o visitou, fazendo-lhes propostas ilícitas para burlar eleições, Quaresma homem direito, recusou. Como castigo pela recusa, logo Quaresma recebe ordem oficial para limpar todas as estradas de suas terras e outro com multas por transportar sua produção sem pagar impostos, ambas assinadas pelo Dr Campos. Ao abrir o jornal e se deparar com a notícia de que exigiam deposição do  presidente Marechal Floriano, qual lhes tem apreço, logo seguiu ao telégrafo enviando-lhes a seguinte mensagem: "Marechal Floriano, Rio. Peço Energia. Sigo já - Quaresma."
Todos apoiavam a permanência do presidente Floriano, no entanto, Dr Armando, esposo de Olga, sempre ambicioso via na revolta, uma possibilidade de crescer, fazendo com que Olga perdesse interesse por ele. O pai de Olga não toma partido e também não concorda com o envolvimento de Quaresma com a revolta.


Materiais consultados:
Disponível em: http://www.e-biografias.net/lima_barreto/ Acesso em: 02/12/2014;
Bosi Alfredo, Editora Cultrix, 47 Edição, 1994. pg. 341